Keywords: monochrome CRIAÇÃO, DESIGN E PROGRAMAÇÃO Francisco Arlindo Alves [Link] SOBRE "INTESTINOS COLETIVOS" é um conjunto de ambientes virtuais interativos em 3D inspirados num olhar sobre os processos humanos de digestão dos acontecimentos culturais, históricos e políticos em analogia ao processo de digestão dos alimentos propriamente dito. 3º lugar no FILE 2004 “Festival Internacional de Linguagem Eletronica” juntamente com o conjunto dos trabalhos: Elevator e Flag. O ser humano digere rapidamente o alimento que é produzido pelas máquinas fotográficas, telas de cinema, monitores de computador e televisão, outdoors, cds, dvds, celulares, smartphones, etc. Ao mesmo são elementos marcantes neste processo de “digestão”, o esquecimento, a temporalidade, e a efemeridade . Esta dinâmica de produção, digestão e esquecimento é representada no ambiente virtual por meio de metáforas com o uso de efeitos espaciais, de luminosidade e música que ocorrem no percurso de túneis e salas virtuais. [...] Os lugares e as imagens virtuais vão sem dúvida desenvolver-se numa escala comparável à dos meios de comunicação de massa tradicionais, como a televisão, até competir com eles seriamente. São técnicas de representação novas de potencial considerável. Questões fundamentais se colocarão na medida de seus progressos se organizarão em torno de tensões contraditórias.Essas técnicas, por exemplo, deveriam nos trazer um acréscimo de inteligibilidade sobre o mundo, ao nos dar acesso a modelos interpretativos hoje ainda aos únicos especialistas. Mas uma escuridão ainda maior, quanto aos modelos pré-concebidos nunca realmente explícitos, que foram numerosos a priori regulando o próprio quadro no qual a nossa consciência a nossa consciência intelectiva se desenvolve, é o preço desse acréscimo de intelegibilidade. O nosso domínio relativo de um certo nível de abstração paga-se então por uma incerteza quase absoluta quanto às condições de possibilidade dessa abstração, e quanto às condições de exercício desse aparente domínio.Estamos condenados a perder a inteligência aprofundada dos nossos meios de intelecção, salvo se nos dedicarmos todo o tempo a isso [...]. QUÉAU, Philippe. O tempo do virtual. In: PARENTE, André (org.). Imagem máquina: a era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993b. NAVEGAÇÃO Nos ambientes o visitante pode interagir e se deslocar por meio do mouse ou setas direcionais. Diferentes interações surgem ao arrastar o mouse enquanto se pressiona o botão esquerdo (ou direito) do mouse. Ao clicar em certos objetos algumas animações e efeitos são acionados. Através da interatividade (clicando em objetos), o visitante pode ouvir a trilha sonora do projeto com músicas e remixes da cantora de jazz Billie Holiday. SOBRE VRML Criado por Mark Pesce em 1994, VRML é um formato de arquivo padrão usado para exibir modelos 3D na web. Por meio desta linguagem, "escrita em modo texto, é possível criar objetos (malhas poligonais) tridimensionais podendo definir cor, transparência, brilho, textura (associando-a a um bitmap). Os objetos podem ser formas básicas, como esferas, cubos, ovóides, hexaedros, cones, cilindros, ou formas criadas pelo próprio programador". Também podem ser adicionados interatividade, movimentos, animações, sensores, sons e hiperlinks. (Fonte:Cartografias on line). CRIAÇÃO, DESIGN E PROGRAMAÇÃO Francisco Arlindo Alves [Link] SOBRE "INTESTINOS COLETIVOS" é um conjunto de ambientes virtuais interativos em 3D inspirados num olhar sobre os processos humanos de digestão dos acontecimentos culturais, históricos e políticos em analogia ao processo de digestão dos alimentos propriamente dito. 3º lugar no FILE 2004 “Festival Internacional de Linguagem Eletronica” juntamente com o conjunto dos trabalhos: Elevator e Flag. O ser humano digere rapidamente o alimento que é produzido pelas máquinas fotográficas, telas de cinema, monitores de computador e televisão, outdoors, cds, dvds, celulares, smartphones, etc. Ao mesmo são elementos marcantes neste processo de “digestão”, o esquecimento, a temporalidade, e a efemeridade . Esta dinâmica de produção, digestão e esquecimento é representada no ambiente virtual por meio de metáforas com o uso de efeitos espaciais, de luminosidade e música que ocorrem no percurso de túneis e salas virtuais. [...] Os lugares e as imagens virtuais vão sem dúvida desenvolver-se numa escala comparável à dos meios de comunicação de massa tradicionais, como a televisão, até competir com eles seriamente. São técnicas de representação novas de potencial considerável. Questões fundamentais se colocarão na medida de seus progressos se organizarão em torno de tensões contraditórias.Essas técnicas, por exemplo, deveriam nos trazer um acréscimo de inteligibilidade sobre o mundo, ao nos dar acesso a modelos interpretativos hoje ainda aos únicos especialistas. Mas uma escuridão ainda maior, quanto aos modelos pré-concebidos nunca realmente explícitos, que foram numerosos a priori regulando o próprio quadro no qual a nossa consciência a nossa consciência intelectiva se desenvolve, é o preço desse acréscimo de intelegibilidade. O nosso domínio relativo de um certo nível de abstração paga-se então por uma incerteza quase absoluta quanto às condições de possibilidade dessa abstração, e quanto às condições de exercício desse aparente domínio.Estamos condenados a perder a inteligência aprofundada dos nossos meios de intelecção, salvo se nos dedicarmos todo o tempo a isso [...]. QUÉAU, Philippe. O tempo do virtual. In: PARENTE, André (org.). Imagem máquina: a era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993b. NAVEGAÇÃO Nos ambientes o visitante pode interagir e se deslocar por meio do mouse ou setas direcionais. Diferentes interações surgem ao arrastar o mouse enquanto se pressiona o botão esquerdo (ou direito) do mouse. Ao clicar em certos objetos algumas animações e efeitos são acionados. Através da interatividade (clicando em objetos), o visitante pode ouvir a trilha sonora do projeto com músicas e remixes da cantora de jazz Billie Holiday. SOBRE VRML Criado por Mark Pesce em 1994, VRML é um formato de arquivo padrão usado para exibir modelos 3D na web. Por meio desta linguagem, "escrita em modo texto, é possível criar objetos (malhas poligonais) tridimensionais podendo definir cor, transparência, brilho, textura (associando-a a um bitmap). Os objetos podem ser formas básicas, como esferas, cubos, ovóides, hexaedros, cones, cilindros, ou formas criadas pelo próprio programador". Também podem ser adicionados interatividade, movimentos, animações, sensores, sons e hiperlinks. (Fonte:Cartografias on line). |